Templo Jomyoji

Estrada dos Fernandes, 1927 - Suzano - São Paulo - Brasil

Horário de visitação: 8:00 às 17:00 horas

O Budismo Shingon

Introdução

A palavra shingon é a leitura japonesa dos ideogramas (kanji) para a palavra chinesa zhen yan, que significa "a verdadeira palavra", sendo também a tradução chinesa da palavra sânscrita mantra.

O Budismo Shingon é uma doutrina que foi criada por Kobo Daishi no início do período Heian (século nove), e as suas técnicas são conhecidas como Budismo Shingon Esotérico.

Uma de suas principais características é a transmissão obrigatória dos conhecimentos do mestre budista diretamente para seus discípulos.

Essa forma de Budismo também é conhecida em japonês como mikkyo, que significa "ensinamento secreto". É composta por dois caracteres:

Kukai cita em sua obra Benken mitsu ni kyo ron dois tipos de segredo:

Na realidade não existe nenhum segredo, pois a verdade já foi anunciada a todos há muito tempo. Entretanto entre os homens existem aqueles que têm muitas experiências de práticas espirituais ou capacidade inata para reconhecê-los e já outros que não atingiram ainda este estágio.

Os ensinamentos do Shingon são baseados no Sutra Mahavairocana (Dainichi-kyo ou Taizoukai ou Garbhadhatu / Ventre) e no Sutra Vajrasekhara (Kongocho-kyo ou Kongoukai ou Vajradhatu / Diamante), os sutras fundamentais do Shingon. Esses sutras foram escritos provavelmente durante a última metade do século sete, na Índia. Eles contêm a primeira apresentação sistemática da doutrina e prática do Mikkyo.

O Shingon representa o período intermediário do desenvolvimento do Budismo Esotérico na Índia. Essa, estendendo-se do século sete ao século oito, foi a época em que o Sutra Mahavairocana e o Sutra Vajrasekhara foram compostos.

A história do Budismo Esotérico passa da Índia à Ásia Central, Ceilão, China, Coréia, Japão, Mongólia, Nepal, Indonésia, Sudeste da Ásia e Tibete. A tradição do Mikkyo continua no Japão até hoje.

A Lenda das Origens dos Ensinamentos Esotéricos

De acordo com a lenda Shingon, Buda Vajrasattva (Kogôsatta no Japão), após ter sido iniciado por Mahavairocana nos mistérios mais profundos do Budismo, se escondeu dentro de uma torre de ferro no sul da Índia. Lá, se ocultou por séculos, até Nagarjuna abrir a Torre de Ferro e, segundo uma versão dessa lenda, recebeu de Vajrasattva os dois maiores sutras do Budismo Shingon, o Sutra Mahavairocana e o Sutra Vajrasekhara.

Neles se encontram os ensinamentos e práticas fundamentais do Budismo Shingon Esotérico. Nossos corpos, fala e mente no estado atual se tornam o corpo, a fala e a mente do Buda, e com isso nós nos tornamos um Buda. Esse é o domínio da profunda, mas sublime iluminação que é única do Budismo Shingon.

Dainichi Nyorai, A divindade chefe no Budismo Shingon

No Budismo em geral, é dito que o Budismo foi ensinado pelo Buda Sakyamuni (Oshakasama). A Tradição Shingon, entretanto, ensina que foi o dharmakaya, o Tathagata Mahavairocana (Dainichi Nyorai), e não Sakyamuni, quem ensinou as técnicas Shingon.

O Budismo Mahayana ensina que existem três corpos (trikaya) ou modos de manifestação do chefe da iluminação no mundo. Em outras palavras, existem três caminhos pelos quais podemos visualizar Buda, O Iluminado. O discípulo deve sempre se lembrar que esses três são uma só verdade, ou nas palavras da tradição Shingon, "os três corpos são um só (sanjin soku itsu)".

O Dharmakaya

O dharmakaya é o aspecto do Buda que possui uma existência eterna e imutável. Essa é a base da existência de todas as coisas no universo. É também a base implícita de ser dos outros dois corpos do Buda. Na Tradição Shingon, o Buda dharmakaya é chamado "Mahavairocana", em japonês Dainichi Nyorai.

O Sambhogakaya

A palavra "sambhoga" significa "retribuição" ou "recompensa". Quando um Bodhisattva (Bosatsu) muito avançado cultiva muitos hábitos religiosos, esses hábitos, que se assemelham a uma semente, geram frutos (têm a sua recompensa) na obtenção do estado búdico. Esse estágio do seu estado búdico é o corpo do Buda conhecido como sambhogakaya. Na sua forma sambhogakaya, o Buda mostra-se muito grande, em sua glória, cercado por centenas de Devas (Ten) e Bodhisattvas acompanhantes, e habitando a sua Terra Pura. Dois exemplos de Budas sambhogakayas são: Amitabha (Amida Nyorai), que vive em sua Terra Pura, Sukhavati, e o Buda Akshobhya (Ashuku Nyorai), que vive na sua Terra Pura Abhirati.

Nirmanakaya

A palavra em sânscrito "Nirmana" significa "um fantasma" ou "um espírito". Uma forma que é no fundo, irreal, temporária e sem substância absoluta. Essa é a forma que o Buda assume, por um tempo, para poder ensinar seres conscientes. A forma que ele assume para se apresentar às pessoas para quem ele está pregando. Essa seria a forma do Buda histórico, o Buda Sakyamuni. A forma real do histórico Buda Sakyamuni, que nasceu no norte da Índia, que alcançou a Iluminação sob a árvore Bodi, e que morreu aos oitenta anos, é na verdade a do dharmakaya.

No Budismo Shingon, muitos Budas são venerados como a divindade chefe de devoção. Esses diferentes Budas têm cada um seus juramentos e poderes únicos para ajudar. Em outras palavras, eles nos guiam para a salvação pelos poderes de seus juramentos e compaixão com o intuito de salvar todos os seres vivos. Por exemplo, Avalokitesvara Bodhisattva (Kannon Bosatsu), Bhaisjyaguru Tathagata (Yakushi Nyorai), Acala Vidyaraja (Fudo Myoo), Shoten (Ganesa) e também Kobo Daishi, todos eles podem ser venerados como a divindade principal de um templo Shingon.

Explicando desta maneira, alguém pode ser levado a pensar que as divindades no Budismo Shingon são desordenadas, mas não é esse o caso. Como indicado nas Mandalas Vajradhatu e Garbhakosa que existem nos templos Shingon, sendo mais conhecidas no Japão como Ryoukai Mandala, existe um sistema e uma interconexão entre as divindades.

Entretanto, quando nós refletimos sobre essas Mandalas, notamos que o Buda Mahavairocana está no centro, e que ao redor dele estão todos os Budas, Bodhisattvas e Devas que são divindades protetoras.

Cada templo, de acordo com seus relacionamentos e linhagens anteriores, cultua certa divindade da Mandala como sua divindade principal. De uma forma geral, o Budismo Shingon adota essas Mandalas como seus fundamentos, e em geral a divindade principal é o Buda Mahavairocana (Dainichi Nyorai), enquanto todos os outros muitos budas são emanações dele, que é o Corpo de Buda absoluto, e se manifesta no mundo para poder iluminar todos os seres vivos.

Portanto, ainda que no Budismo Shingon em geral a principal divindade seja o Buda Mahavairocana (Dainichi Nyorai), está tudo bem em ter uma afinidade por outro Buda e chamá-lo de divindade principal. Embora a divindade principal de cada templo seja diferente de um para outro, no Budismo Shingon as Mandalas são as doutrinas principais, e existe um profundo significado no fato de as pessoas poderem estabelecer suas próprias divindades para salvação e como suas divindades principais.

Entretanto, nós precisamos tocar brevemente na questão do Buda Mahavairocana (Dainichi Nyorai) como a principal divindade em geral e Kobo Daishi como a principal divindade na crença Daishi.

A primeira virtude do Buda Mahavairocana (Dainichi Nyorai) é o seu brilho universal que dissipa a escuridão, e a sua habilidade em extinguir o sofrimento e o desespero. Sua segunda virtude é que o seu brilho não tem nem começo e nem fim, e a luz da sua sabedoria é como o sol, que sempre brilha independente se é dia ou noite. Sua terceira virtude é a sua habilidade em iluminar os seres vivos, e a grandeza da sua compaixão expressa o fato de que ele é o pai da vida que continua a nutrir todos os seres vivos a todo tempo.

Kobo Daishi, a quem nós nos referimos como Daishi e veneramos como divindade maior, contém todas as virtudes do Buda Mahavairocana (Dainichi Nyorai) e protege todos os seres vivos como um Bodhisattva eternamente vivo.

O Ensinamento dos Seis Grandes Elementos

Através do Budismo Shingon uma pessoa passa a conhecer a grande força vital do Buda que existe no universo inteiro, compreende que na meditação ela será percebida como sendo feita da mesma essência de nós mesmos. E, além disso, tem doutrinas que ensinam práticas para se alcançar essa compreensão. Kobo Daishi, para poder explicar a força vital do Buda de uma forma que fosse de fácil compreensão, falou sobre a expressão da Natureza do Buda através dos Seis Grandes Elementos (Rokudai).

A formação do mundo de acordo com o Budismo acontece através do processo de origem causal. Essa é a visão Budista do mundo pela qual todas as coisas no mundo vêm a ser e continuam a viver nesse mundo por causa de uma grandiosa força vital que é invisível ao olhar. Essa força vital toma formas diferentes e se manifesta como a vida individual de cada coisa.

A doutrina básica do Budismo Shingon Esotérico estabelecida por Kobo Daishi é chamada “A Origem Causal das Coisas Através dos Seis Grandes Elementos”. É uma visão tanto do mundo, quanto dos seres humanos, e nos ensina sobre a verdadeira natureza e a formação do mundo.

A Origem Causal do Mundo Através dos Seis Grandes Elementos declara que os seres humanos, junto com todas as outras coisas, vêm a existir porque eles possuem as seis características e funções da terra, água, fogo, ar, espaço e consciência. Isso não é simplesmente a união dos símbolos físicos, mas no sentido de que cada elemento de terra, fogo, água, ar, espaço e consciência têm a atividade da grande força vital, eles são expressos como os Seis Grandes Elementos. Nós podemos compreender isso claramente falando em termos da vida da terra, a vida da água, a vida do fogo, a vida do ar, a vida do espaço e a vida da mente. No seu trabalho, "O Significado de Se Tornar um Buda Neste Corpo", Kobo Daishi diz, "Os Seis Grandes Elementos interpenetram-se sem obstrução e estão em eterna união".

Isso nos ensina que a força vital universal, que é composta pelos Seis Grandes Elementos, forma a base de todas as coisas que tem vida, como nós, e que nós estamos num estado de harmonia tendo a mesma essência da vida do Buda:

O Kobo Daishi

Kukai, nome póstumo Kobo Daishi, nasceu no dia 15 de junho de 774 na Província de Kinuki (atualmente Província de Kagawa). Desde pequeno era conhecido por sua inteligência, cresceu protegido por seus pais e estimado pelas pessoas que o consideravam uma manifestação divina. Seu nome era Mao.

Aos 15 anos aperfeiçoou seus conhecimentos em História e Literatura. Aos 18 anos ingressou na faculdade onde adquiriu conhecimentos profundos sobre a Literatura clássica chinesa.

As universidades desta época eram para os jovens oriundos da nobreza que sonhavam com uma carreira burocrática bem sucedida. Porém o que mais atraiu Mao nesta época foram os ensinamentos budistas. Frustrando as expectativas de seus familiares viajou para o Japão em busca de um mestre.

Encontrou um monge budista que ensinou as técnicas do Kokuzo Bosatsu para buscar, ouvir e fixar os ensinamentos. Nesta época abandonou a Universidade e se dedicou com afinco às práticas espirituais, principalmente do Kokuzo Gumondiho em diversas regiões do Japão. Certo dia quando se encontrava na província de Kochi teve uma experiência religiosa única onde relata: "Com um grande estrondo vindo do vale, a estrela Vênus entrou pela minha boca", onde seu corpo se uniu com a imensa natureza.

Mao teve a certeza de que o caminho religioso tinha sido a escolha certa e como discípulo de Gonso, ordenou-se monge budista adotando o nome de Kyokai, em seguida Nyoku e finalmente Kukai.

Aprofundando-se com os estudos e práticas espirituais as dúvidas em relação aos ensinamentos do Budismo começaram a brotar em sua mente.

À procura da verdade, trancou-se 21 dias no Monastério de Todaji e pediu aos deuses uma revelação. Dizem que no 21º dia recebeu uma mensagem: "O que você busca são os ensinamentos do Sutra Dainichi-kyo que se encontra no Templo de Kume".

Kukai tentou compreender somente com a leitura o Sutra Dainichi-kyo, porém descobriu que seria necessário a transmissão dos conhecimentos por um grande mestre do Budismo Esotérico. Então foi para a China, pois o Budismo Esotérico ainda não havia sido introduzido no Japão.

Aos 30 anos ao receber autorização de viagem do governo imperial, Kukai enfim realizou sua embarcação para a China. Os propósitos destas embarcações na época eram para aquisição de conhecimentos e aprendizado de novas tecnologias nas áreas políticas, econômicas e culturais e não ocorriam freqüentemente, eram planejadas de 20 a 30 anos de intervalo.

A 16º delegação japonesa era composta de uma frota de quatro navios, no primeiro barco viajava Kukai, no segundo aquele que é considerado o fundador do Budismo Tendai no Japão Saityo. No entanto a travessia era muito perigosa e os riscos enormes e apenas os dois primeiros barcos conseguiram chegar a salvo à China.

Ao chegar à China, viveram durante dois meses dentro do navio aguardando autorização de desembarque do governo chinês. Diante deste impasse Kukai escreveu uma carta com todas suas referências em nome do chefe da delegação. O governo chinês ao ler a carta mudou de atitude, pois não havia na China ninguém com a habilidade na escrita como Kukai. Ordenou a liberação das embarcações e a construção de alojamentos para a comitiva japonesa.

Com a morte do Imperador Tang Dezong em 805 o governo japonês decide enviar uma nova delegação para assistir ao funeral e à coroação do príncipe herdeiro Li Song. Posteriormente Kukai retornaria ao Japão com esta delegação. Se Kukai não tivesse retornado, teria que esperar até o ano de 838 o que retardaria ainda mais a difusão do Budismo Esotérico no Japão.

No início Kukai ficou hospedado no templo Ximingsi (Saimyoji) em Chang'an, que era uma capital cultural e entrada da Rota da Seda, onde penetravam diversas religiões e culturas ocidentais. Quando sentiu que estava pronto, resolveu procurar o grande mestre Huiguo (Keika), a maior autoridade do Budismo Esotérico.

Kukai encontrou Huiguo já no final de sua vida, estando ele à procura de um sucessor entre seus inúmeros discípulos. Recebeu Kukai dizendo-lhe: "Eu sabia que você viria, você me fez esperar muito tempo. Estou muito feliz de te encontrar. Estou quase partindo deste mundo e ainda não havia encontrado ninguém para transmitir a doutrina". Huiguo ao primeiro olhar, já soube que Kukai seria aquele que receberia a doutrina do Budismo Esotérico.

Kukai passou pela ordenação (kanjo) do Reino matriz (Taizokai) e do Reino do Diamante (Kongokai). Durante a cerimônia o aprendiz é vendado e com flores de anis estrelado em suas mãos é conduzido a uma câmara secreta cujo solo é forrado com as imagens das mandalas. Lança-se a flor sobre a mandala e a divindade que receber as flores será o seu santo protetor. E nas duas ordenações, as flores cairam sobre a imagem de Dainichi Nyorai. Huiguo ao perceber esta coincidência disse ser um grande mistério e deu-lhe o nome de Henjo Kongo, "henjo" quer dizer Dainichi Nyorai, aquele que tudo ilumina, enquanto "kongo" significa aquele que tem a mente firmemente iluminada.

Então, para se tornar um mestre (acarya) passou pelo ritual de ordenação de difusor da doutrina (denpokanjo). Passar sucessivamente por todas estas cerimônias de ordenação significava que todos os conhecimentos foram transmitidos para Kukai. Huiguo também entregou todas as imagens, objetos de arte e objetos em geral do Budismo à Kukai.

Retornando ao Japão, Kukai realizou o goma - a cerimônia védica do fogo - no Monastério de Takaosanji com o intuito de pedir aos deuses a proteção da nação. Esta cerimônia marca oficialmente o início das atividades religiosas de Kukai.

Em 816 Kukai fez um pedido formal ao Imperador para que lhe concedesse o Monte Koyasan como o local de práticas contemplativas. Na carta enviada ao Imperador, Kukai relatou: "quando estava retornando da China para o Japão, a embarcação foi castigada por uma violenta tempestade. Fiz um pedido a Buda de que se chegasse são e salvo, faria o possível para construir um recinto de meditação e me consagraria às práticas contemplativas. Faz 12 anos que regressei e até hoje estive muito ocupado para poder concretizar este projeto, mas agora quero cumprir a minha promessa e construir este recinto em Koyasan".

Oficialmente, em 817 Kukai recebeu a doação do Monte Koyasan pelo Imperador e imediatamente começou o trabalho de construção do templo. Infelizmente as obras somente foram concluídas após a sua morte, que ocorreu em 21 de março de 835 quando aos 62 anos, cercado de discípulos, partiu para a vida eterna.

Atualmente em Koyasan, situado na Província de Wakayama, há 117 templos e recentemente foi designado como Patrimônio Histórico da Humanidade, sendo visitado por turistas e religiosos do mundo inteiro.

Em 921, aceitando uma solicitação feita pelo monge superior do Monastério de Tooji, Kanguem (853-925), o Imperador concedeu a Kukai o título póstumo de Kobo Daishi (título honorífico concedido aos grandes mestres budistas pelo Império). Para lhe comunicar esta outorga, Kanguen, seu discipulo e o representante do Império dirigiram-se para a tumba de Kukai em Okunoin e ao entrar foram surpreendidos com a visão de Kukai em estado de profunda meditação. Kanguen fez a barba de Kukai, mudou suas roupas sujas e orou. Por esta razão, fortalece a crença de que Kukai não está morto, mas vive em Koyasan em estado de contemplação, orando pela salvação das pessoas.

O povo japonês costuma chamá-lo carinhosamente de Odaishisama e até hoje muitos fiéis fazem peregrinações religiosas à Koyasan para orar diante do túmulo de Odaishisama em Okunoin.

Mantra: "Namu Daishi Henjo Kongo"
(Possam todos os seres encontrar a paz)

Treze Budas (Jûsan butsu)

O Shingon coloca em ênfase o Jûsan Butsu, um grupo de treze Budas e Bodhisatvas, no qual a recitação de seus mantras e dharanis representa o "segredo da fala" iluminada. As cinco sabedorias desenvolvidas através da meditação sobre as mandalas constituem o "segredo da mente" iluminada.

O objetivo dos Treze Budas é ajudar as pessoas durante a sua vida e continuar a assistí-los após a morte para orientá-los para o reino da iluminação. São eles:

  1. Fudou Myou (Acala vidyaraja)
  2. Shaka Nyorai (Sakyamuni Tathagata)
  3. Monjyu Bosatsu (Manjusri Bodhisattva)
  4. Fugen Bosatsu (Samantabhadra Bodhisattva)
  5. Jizo Bosatsu (Ksitigarbha Bodhisattva)
  6. Mirou Bosatsu (Maitreya Bodhisattva)
  7. Yakushi Nyorai (Bhaisajya-guru Tathagata)
  8. Kanzeon Bosatsu (Avalokitesvara Bodhisattva)
  9. Seishi Bosatsu (Mahasthamaprapta bodhisatta)
  10. Amida Nyorai (Amitabha Tathagata)
  11. Ashuku Nyorai (Aksobhya Tathagata)
  12. Dainichi Nyorai (Maha-Vairocana Tathagata)
  13. Kokuzou Bosatsu (Akasagarbha Bodhisattva)